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Sobe para 25 total de mortos confirmados em enxurradas na cidade angolana do Lubango

O corpo de mais uma vítima das chuvas de segunda-feira no Lubango foi hoje recuperado pelos bombeiros, elevando para 25 o total de mortos confirmados, afirmou à Lusa o porta-voz da Protecção Civil angolana, Faustino Sebastião.

As operações de busca no terreno, num percurso de 15 quilómetros ao longo do rio Capitão, no Lubango, província da Huíla, foram entretanto redobradas e envolvem ainda brigadas caninas e meios aéreos.

"Hoje encontrámos mais um corpo e tudo aponta para que mais vítimas poderão ser encontradas próximas horas. Pelos relatos das famílias, estão desaparecidas entre seis a oito pessoas", disse ainda Faustino Sebastião.

De acordo com o porta-voz do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, a "maioria das vítimas" são crianças e adolescentes, com idades entre os oito e 17 anos.

As enxurradas ocorreram entre as 11:00 e 20:00 (menos uma hora em Lisboa) de segunda-feira, provocando o aumento do caudal do rio Capitão, no bairro do Tchioko, arredores da cidade do Lubango. No local funcionava um mercado paralelo, muito frequentado por jovens e crianças que se dedicam à lavagem de viaturas e que foram arrastados pela enxurrada.

Entretanto, segundo a Protecção Civil, voltou a chover com intensidade na província da Huíla nas últimas horas, havendo registo da morte de uma criança de sete anos, vítima de uma descarga eléctrica.

O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, manifestou quarta-feira profunda consternação pelas mortes provocadas pela enxurrada no bairro do Tchiko.

O chefe de Estado angolano exprimiu, numa nota de condolências, a sua solidariedade para com as famílias enlutadas e vítimas desta calamidade natural.

As operações de busca no terreno vão para já continuar, indicou a Protecção Civil angolana.

Figura 1 - Enxurrada em Lubango. Visualizado a 3/3/2016 às 14:56 em http://www.governo.gov.ao/VerNoticia.aspx?id=20997

Na minha opinião estes incidentes acontem pela má distribuição antrópica. É necessério dizer às pessoas que é preciso terminar, com acções concretas, a construção em zonas de risco, para que tragédias do género não se voltem a repetir. Deixar que as pessoas construam onde querem e como querem, é que não pode ser. Este país tem regras que todos devemos respeitar e fazer respeitar.  Nada de deixar para amanhã o que pode ser impedido hoje.  
 E fundamental que as pessoas sejam alertadas para não construir nas margens dos rios e passagens das águas fluviais. As pessoas devem ser coagidas e impedidas de construir nessas zonas, ainda que para tal se tomem medidas drásticas, porque vale mais prevenir do que remediar. 

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