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Atividade experimental 1 - Quais as principais diferenças entre a fase mitótica nas células animais e nas células vegetais? 21/10/2015

Breve introdução:

Uma das propriedades mais importantes das células é a capacidade de se dividirem. Nos seres pluricelulares, pela divisão celular, as célulasmultiplicam-se, o que permite o crescimento dos seres vivos.

Quer nos seres unicelulares quer nos pluricelulares, uma nova célula surge sempre da divisão de uma célula que existia anteriormente. A vida de uma célula começa quando ela surge a partir da célula-mãe e acaba quando ela própria se divide para originar células-filhas. Ao conjunto de transformações que uma célula sofre desde o seu nascimento até ao momento em que sofre divisão denomina-se ciclo celular.

Esta actividade prática teve como objectivo a observação e interpretação de figuras de distintas fases da mitose em células vegetais. Para tal, pode fazer-se a observação de células vegetais em divisão, em preparações definitivas e em preparações temporárias. Estas foram preparadas recorrendo-se aos ápices vegetativos da raiz de Alliumcepa.

 

Material: Extremidades da raiz de Alliumcepa; Orceína acética; Reagente de Carnay; Ácido clorídrico; Lâminas; Lamelas; Vidro de relógio; Lamparina; Bisturi; Agulha espatular; Mola de Madeira; Papel de filtro; Microscópio óptico (M.O.C.)

 

Procedimento:

1- Cortou-se aproximadamente 3mm da extremidade de 3 raízes de Alliumcepa e colocou-se num vidro de relógio.

2- Adicionou-se 4 gotas de Reagente de Carnay.

3- Deixou-se actuar 10 minutos.

4- Adicionou-se 4 gotas de Ácido Clorídrico.

5- Deixou-se actuar 10 minutos.

6- Colocou-se 3 gotas de orceína acética numa lâmina de vidro.

7- Retirou-se as extremidades das raízes do vidro de relógio e colocou-se sobre o corante presente na lâmina.

8- Dissociou-se as extremidades das raízes, com o auxílio do bisturi e da agulha espatular.

9- Cobriu-se a preparação com uma lamela.

10- Limpou-se o excesso de corante, com o auxílio do papel de filtro

11- Passou-se a lâmina com a preparação sobre a chama da lamparina, com o auxílio da mola de madeira.

12- Observou-se a preparação ao microscópio óptico e registou-se os resultados.

 

Resultados

 

Imagem 1, 2 e 3- Visualização das diferentes fases da mitose da cebola no microscópio. Ampliação 100x *

Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Legenda:

A- Anáfase

B- Telófase

C- Metáfase

D- Prófase

Conclusões:

-quando uma célula se encontrava em profase, já era possível distinguir os seus cromossomas, apesar de ainda se encontrarem um pouco enrolados em si. O invólucro nuclear desagregara-se. Exemplo: D

- quando uma célula se encontrava em metafase, era possível observar a placa equatorial formada pelos cromossomas na sua máxima condensação, que estariam ligados ao fuso acromático, o qual não é visível. Exemplo: C

- quando uma célula se encontrava em anafase, era possível ver dois conjuntos decromossomas, formados por um cromatídeo, em cada um dos pólos da célula. Exemplo: A

- quando uma célula se encontrava em telofase, era possível observar a formação de dois núcleos, com a cromatina dispersa de novo, de maneira que os cromossomas não eram perceptíveis. Exemplo: B

Atividade experimental 2 - Como extrair e vizualizar moléculas de DNA? 14/10/2015

Breve introdução: 

A célula é a unidade básica funcional e estrutural da vida. Esta é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos.
A cebola é um ser vivo multicelular constituído por células eucarióticas vegetais. É no núcleo da células que se encontra guardado o DNA que está unido a proteínas específicas, as histonas, formando a cromatina. Quando as células entram em divisão celular, a cromatina condensa-se formando os cromossomas (são as características do ser vivo).
A extracção de DNA pode ser realizada a partir de diferentes tipos de células eucarióticas e consta, fundamentalmente, de duas etapas:
- Rotura das células, para libertação dos núcleos (o detergente de louça, como solvente de gorduras, dissolverá a membrana plasmática);
- Separação dos componentes básicos dos cromossomas: DNA e proteínas (função a cargo do etanol, dado que não dissolve a cromatina).O cloreto de sódio tem a função de manter a estabilidade iónica da solução.

 

Material: Cebola; 10ml de detergente da loiça; 1 colher de sal; 70ml de água destilada; almofariz; funil; papel de filtro; algodão hidrófilo; 2 tubos de ensaio; álcool; pipeta; vareta; ácido clorídrico; reagente de Schiff

 

Procedimento:

1. Descasque e corte o kiwi em pequeno fragmento coloque-os no almofariz;
2. Deite o sal e o detergente num goblé com água destilada. Agite suavemente a mistura;
3. Coloque a mistura obtida no almofariz e triture;
4. Filtre, sucessivamente, o produto obtido através de papel de filtro e algodão hidrófilo;
5. Faça escorrer, lentamente, álcool refrigerado em quantidade aproximadamente igual à do filtrado ao longo da parede da proveta. Espere algum tempo (…) observar a formação de duas fases: uma superior, alcoólica, e outra inferior, aquosa.
6. O DNA, insolúvel no álcool, precipita e forma uma massa filamentosa, esbranquiçada, que contém proteínas e outros materiais com o auxilio de uma vareta, e com movimentos circulares, pode recolher algum material;
7. Para coloração, pode utilizar a técnica de Feulguen:
- Coloque o precipitado em água destilada (10s);
- Mergulhe-o em ácido clorídrico normal (15s);
- Passe novamente o material por água destilada (10s);
- Mergulhe o precipitado no reagente de Schiff (3s).​

Conclusão

 

Nesta experiência foi utilizado cloreto de sódio porque este proporciona ao DNA um ambiente favorável, ou seja, contribui com iões positivos que neutralizam, a carga negativa DNA.
O detergente serviu para degradar os fosfolipidos que constituem as membranas e com rotura destas, o conteúdo celular dispersam-se na solução.
Como o DNA não se dissolve no álcool, este aparece à superfície da solução.
O DNA ascendeu na solução visto que é menos denso que a água e a mistura aquosa (…) restos celulares.
O DNA não é visível a olho nu porque este só é visualizado no microscópio eléctrico apesar de nós conseguirmos distinguir o DNA a olho nu. Isto só ocorre porque o DNA aparece como uma massa branca e filamentosa (cromatina), que esta na parte superior da figura 2.
 

Figura 2 - Na figura mostra o DNA (massa branca filamentosa) corado com o reagente de Schiff. Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Atividade experimental 3 - Quais as estratégias da rerodução assexuada em leveduras, no bolor do pão e nas plantas? 28/11/2015

 

Breve introdução 

A reprodução assexuada permite a formação de novos individuos a partir de um só progenitor, sem que haja intervenção de células sexuais. Neste tipo de reprodução, os descendentes desenvolvem-se a partir de uma célula ou de um conjunto de células do progenitor, pelo que todos os individuos são geneticamente iguais. A produção destes individuos designa-se por clonagem.
Existem processo de reprodução assexuada, os mais comuns são: Bipartição (divisão de um ser em dois com idênticas dimensões); Gemulação (formação de uma ou mais saliências, os gomos ou gemas, que se desenvolvem e separam, originando novos seres); esporulação (formação de células reprodutoras, os esporos, cada um dos quais pode originar um novo individuo); multiplicação vegetativa (formação de novos seres a partir do desenvolver de certas estruturas vegetativas, como raízes, caule, folhas); fragmentação (separa de fragmentos do corpo, originando cada fragmento do novo indivíduo por regeneração); partenogénese (formação de novos indivíduos exclusivamente a partir do desenvolvimento de gametas femininos).​

 

Material:

Em leveduras - Suspensão de leveduras; Lâminas; Lamelas; Conta-gotas; Microscópio ótico.

No bolor do pão - Pão com bolor; Água; Tesoura; Pinça; Agulhas de dissecação; Lâminas; Lamelas; Lupa Binocular/Microscópio ótico; Placa de Petri.

Em plantas - Pequenos ramos de plantas herbáceas/folhas; Água; Solo; Recipiente retangular; Tesoura; Regador; Papel aderente.

 

Procedimento:

1. Retire uma gota de uma suspensão de leveduras, previamente preparada e montamos entre a lamina e lamela;
2. Observe a microscópio e resgiste num esquema;
3. Recolha um pedaço de pão com bolor e observe na lupa binocular:
4. Humedeça as extremidades inferiores dos fragmentos das plantas;

5. Introduza as extremidades já preparadas em recipientes com solo;

6. Observe semanalmente e,se necessário, regue para manter o solo húmido;

7. Registe os resultados;

 

 

Figura 3 - Através desta imagem conlui-se que o bolor do pão reproduz-se graças à esporuação, já que através das células reprodutoras formadas (esporos), cada pode originar um novo individuo.  A figura também mostra a legenda do bolor e o seu desenvolvimento. Fonte: http://ajudaescolar.weebly.com/-reino-fungi.html visualizado a 28/11/2015 às 22:23.

Figura 4 - Legenda: 1. Leveduras a reproduzirem-se; 2. Citoplasma; 3. Membrana plasmática;          4. Gomos ou gemas. Ampliação 100x

 

Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)*

Atividade experimental 4 - Como ocorre a reprodução sexuada nas plantas com flor? 18/11/2015 

 

Breve introdução

Na reprodução sexuada nas plantas com flor é necessário a ocorrência de polinzação ou transporte de grãos de polén para os orgãos femininos da mesma flor, carpelos, ou então para os das outras plantas da mesma especie. Nas anteras, orgãos sexuais masculinos, tem sacos polínicos (local onde se formam os grão de pólen),e nos carpelos, orgãos femininos, existem os óvulos.
As plantascom flor contém dois orgãos reprodutores, osestames e os carpelos. O estame é constituído pela antera e o filete e o carpelo pelo estigma, estilete e ovário.

 

Material: Flores com anteras maduras; Pinça; Agulhas de dissecação; Lâmina; Lamela; Microscópio ótico; Água.

 

Procedimento:

1.Retire, com a pinça, anteras das flores e coloque-as sobre uma lâmina.

2.Corte as anteras a meio, com o bisturi.

3.Junte uma gota de carmim acético.

4.Dissocie as anteras, pressionando-as com a agulha de dissecção.

5.Retire as paredes das anteras e cubra a preparação com a lamela.

6.Passe a preparação pela chama da lamparina, tendo o cuidado de não deixar aquecer em demasia.

7.Com o papel de filtro, absorva o excesso de corante da preparação.

8.Observe ao microscópio e registe as suas observações.

 

 

Conclusão

Não obtivemos os resultados pretendidos nesta experiência. Não conseguimos visualizar todas as etapa da meiose mesmo alterando o corante, apenas pudemos observar núcleos de células.

O facto de o desfecho da atividade não ser o pretendido pode dever-se ao facto de a planta não estar completamente formada, isto é, ser muito jovem ou não termos utilizado o corante adequeado.

A

B

C

D

A

Figura 7 - Observação ao microscópio da meiose onde é possível identificar a metafase I (A). Ampliação 100x* Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Figura 8- Observação ao microscópio de uma células em telofase I onde é possível ver a separaçãodos dois núcleos. (B) Ampliação 100x* Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Figura 9 - Observação dos cromossomas homólogos no plano equatorial do fuso acromático. (C) Ampliação 100x* Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

B

 

Atividade experimental 5  (27/01/2016) Estudo de adaptações nutricionais de leguminosas

 

Pequena introdução

As plantas necessitam de azoto e como este não se encontra disponível para as plantas estas necessitam de uma relação simbiótica com certas bactérias que têm a capacidade de fixar o azoto atmosférico e de o converterem em amónia. Da mesma forma, as bactérias beneficiam desta relação pois extraem da planta nutrientes orgânicos essenciais.

 

Material:

Lupa binocular; Microscópio ótipo; Agulhas de dissecação; Bisturi; Lâminas e lamelas; Pipetas de Pasteur; Varetas; Papel absorvente;

 

Reagentes: Água; Água destilada; Etanol; Álcool (50%); Negro de Sudão B; Salfranina; Xilol; Óleo de emersão;

 

Material orgânico: Raizes de leguminosas

 

Procedimento:

1.Lavar as raízes das leguminosas com água, de forma a remover as partículas de solo aderidas;

2.Observa macroscopicamente os nódulos radiculares das leguminosas. Retira um dos nódulos, com o bisturi secciona-o transversalmente.

3.Observa os cortes com a lupa binocular;

4.Retira pequenos fragmentos de tecido da zona vermelha dos nódulos selecionados, com a agulha de dissecação, e coloca-os sobre laminas, com uma gota de água.

5.Esmaga com uma vareta, os fragmentos dos nódulos;

6.Prepara a tina de coloração;

7.Inunda a preparação com solução de Negro de Sudão B e deixa atuar durante 10 minutos.

8.Retira o excesso com papel absorvente (não utilizar água);

9.Adiciona xilol à lamina até que seja removido o excesso de corante. Retira o excesso de xilol com papel absorvente;

10.Deixa secar a preparação ao ar.

11.Inunda a preparação com solução de safranina e deixa atuar durante 10 segundos.

12.Efetua uma lavagem muito rápida da preparação com água destilada e retira o excesso de água com papel absorvente;

13.Seca a preparação ao ar e, seguidamente, observa-o ao microscópio ótico nas diferentes ampliações;

Imagem 10 - Observação ao microscópio de raizes leguminosas, pode identificar-se  Rhizobium sp em celulas radiculares. Ampliação 100x* Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Conclusão: 

Através desta experiência, compreendemos a importância do papel das bactérias nas plantas. Estas bactérias são capazes de fixar nitrogênio, fertilizando o solo e fornecendo compostos nitrogenados a diversas plantas. Constituindo assim, para o seu desenvolvimento.

 

Atividade experimental 6 (27/01/2016) Estudo de adaptações nutricionais de árvores e plantas herbáceas

 

Pequena introdução

Os fungos têm a capacidade de absorver e concentrar fósforo de uma forma mais eficiente do que a efetuada pelas raízes da planta e estas fornecem-lhes matéria orgânica por elas produzidas. Assim, estabelece-se uma relação simbiótica designada micorrizas, existem dois tipos de micorrizas; as ectomicorrizas (são micorrizas que penetram nas células da raiz, porém sem penetrar no protoplasma, aumentando a superfície de absorção e trocas da célula. Também se espalham pelo solo que está em contato com a raiz, para aumentar a superfície de absorção. A maior parte das micorrizas (cerca de 80%) são endomicorrizas.) e as endomicorrizas (o fungo não penetra nas células da raiz, apenas as circunda. Normalmente ocorre em alguns grupos de árvores e arbustos que habitam regiões temperadas, como carvalhos, salgueiros, pinheiros, etc. Em regiões onde o frio é intenso em algumas épocas do ano, ou então a planta precisa enfrentar um período de seca, as ectomicorrizas ajudam as plantas resistirem a estas condições.).

 

Material: Microscópio ótico; Laminas e lamelas; Agulhas de dissecação; Vidros de relógio; Bisturi; Pinça; Papel absorvente;

 

Reagentes: Azul de tolidina (0,5%) ; Água destilada; Molibdato de amónia (5%); Álcool (70%, 80%, 90%, 95% e 100%); Xilol;

Álcool 100%; xilol (1:1)

 

Material orgânico: Raizes de orquídeas;

 

Procedimento:

1. Efetua cortes finos das raízes com o bisturi;

2. Coloca os cortes entre a lâmina e a lamela, usando como meio de montagem a água e observa ao microscópio ótico;

3. Cora os cortes, submetendo-os à ação sequencial dos reagentes em baixo especificados e respeitando os tempos indicados;

            Imerge os cortes em azul de toluidina – 10 minutos;

            Lava os cortes em molibdato de amónia- 2-3 mudas;

            Imerge os cortes em molibdato de amónia – 8 minutos;

            Efetua uma lavagem rápida em água destilada;

       Desidrata os cortes, transferindo-os para godés com álcoois sucessivamente mais concentrados, quando deixares de observar a saída de corante do material biológico;

            Álcool 70%

            Álcool 80%

            Álcool 90%

            Álcool 95%

            Álcool 100%

            Álcool 100%; xilol (1:1)

            Xilol

4. Monta os cortes em laminas usando como meio de montagem o xilol e observa através do microscópio ótico;

Imagem 11 - Observação de micorrizas ao microscópio ótico. Ampliação 100x* Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Conclusão: 

 

Com esta atividade experimental, compreendemos que estas associações são muito importantes para a conquista do ambiente terrestre pelas plantas, pois há plantas que se desenvolvem em solos muito pobres em nutrientes, então os fungos ajudam na absorção de nutrientes como ferro, fósforo, etc. Os fungos alem de auxiliarem as plantas na absorção de nutrientes do solo e da água também ajudam na proteção contra fungos patogênicos e pequenos vermes cilíndricos. Em troca, a planta fornece ao fungo várias substâncias orgânicas essenciais ao crescimento como carboidratos e vitaminas. Portanto, podemos dizer que as orquídeas não necessitam de solo, mas sim de matéria orgânica.

Atividade experimental 7 (3/2/2016) Estudo das adaptações nutricionais de algas e fungos de meios terrestres

 

Pequena introdução

As algas e os fungos estabelecem relações de simbiose, nesta relação a alga ou ficobionte produz matéria orgânica que é utilizada pelo fungo enquanto que o fungo ou micobionte absorve nutrientes minerais do meio e assegura um ambiente húmido às algas, impedindo que desidrate. A esta relação simbiótica denomina-se líquenes, estes podem ser classificados em: líquenes com talo crustáceo, líquenes com talo fruticuloso e líquenes com talo foliáceo.

 

Material

Microscópio ótico; Lupa binocular ;Lâminas e Lamelas; Placas de Petri; Bisturi; Agulha de dissecação; Papel absorvente

Reagentes: Água;

Material Organico: Liquenes (crustáceo, fruticuloso, foliáceo);

 

Procedimento

1. Observa, com a lupa binocular os líquenes;

2. Efetua cortes finos, com o bisturi, dos talos dos vários líquenes de forma a abranger a totalidade de estruturas;

3. Coloca os cortes sobre lâminas distintas, adiciona água como meio de montagem e dissocia o material biológico com as agulhas de dissecação;

4. Observa ao microscópio ótico;

 

 

 

 

Imagem 12 - Líquenes à vista desarmada. Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Imagem 13 - Observação de um Liquene crustáceo ao microscópio ótico, conseguimos visualizar os cloroplastos. Ampliação 40x* Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Figura 14 - Visualização do líquenes com talo crustáceo à lupa, ampliação 40x*. Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Imagem 15 - Observação de um Liquene foliáceo ao microscópio ótico, conseguimos visualizar os cloroplastos. Ampliação 40x* Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Imagem 16 - Visualização de líquene foliáceo à lupa, ampliação 40x*. As esferas brancas são nodos, formam-se através da sobreposição das folhas é uma maneira de desenvolvimento. Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Imagem 17 - Visualização de líquenes com talo fruticuloso à lupa. Estes pontos brancos provavelmente são outros fungos. Ampliação 40x Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Conclusão

Os líquenes crescem em muitas estruturas construídas pelo homem como telhados e muros. Assumem formas diversas, semelhantes a minúsculos arbustos (fruticulosos), a folhas (foliáceos) ou crostas (crustáceos). Os líquenes são ecologicamente semelhantes aos briófitos, sendo poiquilohídricos (o seu conteúdo em água varia com o da atmosfera). Como não têm raízes, os líquenes absorvem toda a água e nutrientes diretamente da atmosfera assim como muitos poluentes. Alguns poluentes são letais para quase todas as espécies enquanto outros têm efeitos opostos dependendo das espécies, como é o caso do azoto. Visto isto, podemos concluir que em locais que têm a presença de líquenes, são locais com pouca poluição.

C

Atividade experimental 8 (13/1/2016) Classificação no Reino Animalia

 

Pequena introdução

O reino Animalia, Animal ou Metazoa é composto por seres vivos pluricelulares, eucariontes, heterotróficos, cujas células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente (possuem tecido nervoso) que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais. A maioria dos animais possui um plano corporal que se determina à medida que se tornam maduros e, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogenia quando embriões. 

 

Material

Material Organico: Animais (conservados em Fermol ou o seu endosqueleto);

Chave dictonómica do manual (Anexo do manual). 

 

Procedimento

1. Observa, atentamente, os animais;

2. Compara as suas características com a chave dictonómica;

3. Determina a que família pertence o animal analisado;

 

Conclusão

Através desta experiência  pudemos observar e comparar as características dos animais, bem como distinguir as filos a que estes pertencem. Nota 1: Todas as imagens acima foram tiradas com o telemóvel na sala de aula (Autoria: Milene Jesus).

Nota 2 : Com o formato de imagem utilizado acima não pude colocar os nomes das espécies em italico nem sublinhado, como ditam as regras de nomenclatura.

Atividade experimental 9 (25/12/2015) Classificação de plantas

 

Pequena introdução

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos. Entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres - são autotróficas, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese. Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio.

 

Material

Material Organico: Diversas plantas (trazidas pelos alunos);

Chave dictonómica (Site: http://www.biorede.pt/index2.htm). 

 

Procedimento

1. Observa, atentamente, as plantas;

2. Compara as suas características com a chave dictonómica;

3. Determina as características da planta analisada;

 

Conclusão

Através desta experiência  pudemos observar e comparar as características das plantas, bem como distinguir as filos a que estas pertencem. Nota 1: Todas as imagens acima foram tiradas com o telemóvel na sala de aula (Autoria: Milene Jesus).

Nota 2 : Com o formato de imagem utilizado acima não pude colocar os nomes das espécies em italico nem sublinhado, como ditam as regras de nomenclatura.

Atividade experimental 12 (2/3/2016) Estará a porosidade das areias relacionada com a granulometria e com o grau de calibragem?

 

Pequena introdução

As rochas sedimentares detríticas são predominantemente constituídas por sedimentos de origem detrítica, resultantes de erosão  e meteorização. É necessário estabelecer sistemas de classificação dos sedimentos detritics de acordo com as dimensões que apresentam, a disposição dos sedimentos e a sua porosidade. Entre os grãos de areia podem existir espaços vazios (poros) onde a água ou o ar podem circular (porosidade). A deposição ordenada dos materiais transportados pela água ou pelo vento de acordo com as dimensões chama-se granulometria. O grau de calibragem é a organização dos sedimentos de acordo com o seu tamanho: mal calibrados (grandes e pequenos misturados); moderadamente calibrados (há alguns ligeiramente maiores);bem calibrados(todos do mesmo tamanho);

 

Material

Tina regular; Proveta Graduada; Régua; Papel absorvente; Sacos de plástico; Pá; Pipetas; Calculadora

Reagentes: Água;

Material Orgánico: 1 Kg de areia muito fina; 1kg de argila

 

Procedimento

1. Coloque 0,5 kg de areia muito fina na tina, espalhe-a pela superfécie;

2. Verta lentamente água até cobrir a superfície, tome nota da quantidade de água gasta;

3. Meça a altura da material na tina e o raio da tina com o auxílio de uma régua;

4. Repita os passos 1, 2 e 3 para o mesmo volume de argila;

5. Realize um ensaio idêntico, mas utilizando uma mistura, em partes iguais, de areia fina (0,5Kg) e argila (0,5Kg);

6. Calcule a porosidade para as 3 amostras.

Atividade experimental 10 (26/2/2016) Classificação das rochas sedimentares

 

Pequena introdução

As rochas sedimentares são compostas por sedimentos transportados pela água, gelo ou vento e acumulados em depressões na crosta terrestre.  Existem vários tipos de rochas sedimentares: rocha sedimentar detrítica, que se forma a partir de fragmentos sólidos ou por detritos obtidos pela meteorização e erosão de rochas preexistentes - os sedimentos detríticos; rochas sedimentares detríticas não consolidadas correspondem a depósitos de sedimentos que não sofrem diagénese (como por exemplo as areias); As rochas sedimentares quimiogénicas formam-se em ambiente aquático e resultam da precipitação de sedimentos químicos dissolvidos numa solução aquosa; As rochas sedimentares biogénicas têm origem na acumulação de organismos após a sua morte ou de detritos da sua actividade.

 

Material

 Lupa binocular ; Pipeta

Reagentes: Água; HCL

Material Organico: Várias rochas sedimentares.

 

Procedimento

1. Observa, com a lupa binocular as diferentes rochas sedimentares detríticas não consolidadas;

2. Adiciona uma gota de HCL e verifica se a rocha sedimentar faz efervescência;

3. Observa, os outros tipos de rochas sedimentares e classifica-os;

 

 

Rochas detríticas não consolidadas:

Figura 18 - Rochas sedimentares detríticas não consolidadas.

Rocha sedimentar de origem biogénica:

Figura 19 - Rochas sedimentares biogénicas. Fazem efervescência com HCL, logo têm calcite ou aragonite na sua constituição (visto que todos têm na sua constituição detritos conquíferos).

Rocha semidentar detrítica consolidada:

Figura 20 - Rochas sedimentares detríticas consolidadas, nomeadamente arenitos.(Não fazem efervescência com HCL)

Rocha sedimentar de origem quimiogénica:

Figura 21 - Rochas sedimentares formadas por precipitação, nomeadamente calcários (Fazem efervescência com HCL, logo têm calcite ou aragonite na sua constituição).

Conclusão:

Rocha sedimentar é um tipo de rocha constituída de sedimentos, que são as inúmeras partículas de rocha, lama, matéria orgânica, podendo até mesmo possuir em sua composição restos corpóreos de vegetais e animais. A importância econômica das rochas sedimentares deve ser destacada levando-se em conta a sua grande utilização principalmente na área da construção civil. Isso sem mencionar que tais rochas são as fontes de petróleo e hidrocarbonetos, de importância capital para a economia atual. Ainda é necessário destacar a já mencionada importância de tais rochas nos estudos de paleontologia, pois são fontes riquíssimas de fósseis de antigos animais e plantas.

Nota: Todas as figuras relativas a esta atividade experiental foram tiradas com o telemóvel na sala de aula (Autoria: Milene Jesus);

Figura 22 - Rocha sedimentar com o fóssil de uma trilobite incorporado.

Atividade experimental 11 (24/2/2016) Qual o efeito das águas com dióxido de carbono sobre os calcários?

 

Pequena introdução

O calcário, feito de carbonato de cálcio (calcite) e de carbonato de magnésio (dolomite) é uma das rochas que mais rapidamente meteoriza nas regiões húmidas. Os velhos edifícios calcários mostram os efeitos da dissolução de carbonatos causada pelas águas pluviais. As águas subterrâneas dissolvem grandes quantidades de minerais carbonatados, de forma a escavar cavernas e galerias, como a grande gruta já referida.

 O ácido carbónico, água da chuva com dióxido de carbono, promove a dissolução do calcário. A reacção de dissolução dos carbonatos prossegue apenas na presença de água, a qual contem o ácido carbónico e os iões dissolvidos. Quando a calcite é dissolvida os iões de cálcio e hidrogenocarbonato são transportados pelo solvente, a água.

 

Material

Tubos de ensaio; Suporte de tubos de ensaio; Lamparina; Pinça de madeira; Palhinha

Reagentes: Calcite reduzida a pó; Água

 

Procedimento

1. Montar 4 tubos de ensaio;

    - Tubo A: Água destilada

    - Tubo B: Água + calcite reduzida a pó

    - Tubo C: Água + calcite + Dióxido de carbono (com o auxílio de uma palhinha, soprar para dentro do tubo de ensaio)

2. Aqueça o tubo C à lamparina;

3. Registe os resultados.

Conclusão: 

A acidificação do meio ambiente é um problema grave, pois ao alterar quimicamente os solos e a água, condiciona o desenvolvimento das espécies vegetais e animais, alterando o equilíbrio dos ecossistemas. A acidez da atmosfera não só afecta os seres vivos como também pode danificar o património arquitectónico natural e edificado. Assim, a deposição ácida (seca e húmida) contribui para a deterioração de tintas e de pedras (o mármore, por exemplo) e para a corrosão de metais (o cobre, por exemplo). O contacto dos ácidos na superfície dos edifícios de mármore e de calcário leva à dissolução da calcite (presente no mármore) e do calcário.

 

Fórmulas:

 

Volume do cilindro: Ab x h 

Porosidade= Quantidade de água (ml) x 100

                          Volume total da areia

Tipo de Areia                                   Volume de Areia                                  Quantidade de água                                 Porosidade

Areia muito fina                                     498                                                            140                                28,11%

 

 

      Argila                                                   705                                                            300                           42,55 %

 

 

     Mistura                                                1080                                                           400                        37,04 %

Conclusão

Denomina-se por porosidade a relação entre o volume de espaços ocos de uma rocha e o volume total da mesma. Estes espaços podem estar preenchidos por gases, água ou petróleo. O valor da porosidade expressa-se em percentagem. Assim uma rocha com uma porosidade de 25% significa que, num volume qualquer da rocha, uma quarta parte (25%) corresponde a espaços que podem ser ocupados por fluidos. A permeabilidade é a medida da capacidade de circulação de um fluido através de uma rocha, sem alterar a sua estrutura interna. Todas as rochas permeáveis podem ser porosas mas nem todas as rochas porosas são permeáveis, em virtude de os poros não comunicarem entre si ou de serem de tamanho tão pequeno que não permitam a passagem do fluido. Por exemplo, o calcário deixa de ser impermeável à água à medida que são maiores e mais numerosos os seus poros.

Através dos dados da tabela, conclui-se que as areias constituidas por sedimentos mais pequenos apresentam menor grau de porosidade (28,11%) e a argila o de maior grau de porosidade (42,55%).

Atividade experimental 13  (2/3/2016) Qual é a importância do NaCl na deposição de materiais argilosos?

 

Pequena introdução:

As rochas argilosas são constituídas por materiais cujas dimensões são bastante reduzidas (inferiores a 1/256) e correspondem a cerca de 80% do conjunto de rochas sedimentares. As partículas argilosas são transportadas pela água, podendo depositar-se em várias zonas, tal como o mar, onde formam rochas argilosas, pelo que é evidente um efeito da água salgada neste processo.

 

Material: 

Gobelés, Tubos de ensaio, Suportes de tubo de ensaio, Vareta de vidro, Pipetas

Reagentes: Argila, NaCl, Água

 

Procedimento:

1- Colocar, aproximadamente, 1ml de argila em ambos os tubos de ensaio;

2- Com o auxilio de uma pipeta, depositar 5ml de água no primeiro tubo de ensaio;

3- Num gobelé, deitar 5ml de água e Nacl, mexer até saturar;

4- Deitar a mistura no segundo tubo de ensaio;

5- Registar os resultados.

Figura 23 - Resultados da atividade experimental. Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Deposito superior de sedimentos

Sedimentos não depositados

Conslusão:

Com esta actividade prática, pretendíamos descobrir a importância, isto é, a influência e acção de um sal (neste caso o sal utilizado é o cloreto de sódio-NaCl) na deposição de materiais argilosos.

No final desta atividade concluímos que quando a água contém sais dissolvidos o tempo de deposição dos sedimentos é maior do  que numa solução isenta de sais.

 

Figura 23 - No tubo C, após o aquecimento, o calcário alterou-se. Fonte: Foto tirada na sala de aula (Autoria: Milene Jesus)

Nota: Todas as imagens relativas a observações ao microscópio têm de ter em conta que foram tiradas com um telemóvel e posteriormente focadas e aplicado o zoom, o que poderá comprometer a qualidade da imagem.

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